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Reposicionou, tem que praticar!

Imagine que você parte para ter seu primeiro filho, um dos momentos mais mágicos de uma mulher, enquanto deixa a sua empresa nas excelentes mãos dos sócios e da equipe, após terem passado meses e meses discutindo o reposicionamento do negócio e da marca. Por Camila Maeda.

Você sabia que o trabalho estava apenas começando. O cenário era promissor, o pandemônio dos primeiros anos de empreendedorismo do “todos fazem tudo”, em nome do sucesso, já estava no passado. Você seria desafiada duplamente no momento do seu retorno à labuta.

Bem-vindx ao meu playground! A brincadeira começou. 

TR10 completa cinco anos com um novo posicionamento. Somos um escritório especializado em Retail Design, com 95% do nosso portfolio de clientes varejistas, em sua maioria marcas de grande expressão. Ainda no quarto ano de empresa, antes de sair de licença maternidade, estávamos finalizando nosso Branding e o plano estratégico de negócios, duas ferramentas que têm me ajudado a mudar exponencialmente – para melhor – meu método de trabalho e, claro, obter resultados muito otimistas. 

A brincadeira começa por mim

Com as novas diretrizes de negócios desenhadas, o meu papel na brincadeira estava, enfim, definido. A área de novos negócios e relacionamento com clientes era de minha responsabilidade. Cabia a mim buscar conhecimentos adicionais e atualizados para me preparar melhor, criar um método eficaz de prospecção e fazer a coisa toda acontecer com a conquista de novos clientes. Afinal, reposicionou, tem que rezar. 

3, 2, 1… Do Branding aos leads qualitativos

Mergulhei em cursos, busquei os competentes consultores do SEBRAE, estudei e me dediquei como se não houvesse o amanhã. Aliás, para fazer melhor o nosso amanhã. Desenvolvi o novo processo de prospecção da empresa embasado nas definições do nosso Branding. É muito bom ver algo tão subjetivo como um Brand Book tomar forma no dia-a-dia de negócio. Uma coisa é você ver o processo de branding finalizado com o seu Brand Book prontinho, lindo, com todas as personas desenhadas. Outra, é saber o que fazer com esse material em termos de prospecção de clientes, o meu “quadrado”. Eu tinha nas minhas mãos tudo que eu precisava para construir meu processo de prospeção. O roteiro ficou pronto e a brincadeira ficou séria. 

  1. Estratégia de prospecção por personas
  2. Pesquisa de mercado
  3. Definição do target
  4. Pesquisa dos níveis e profissionais decisores
  5. Cold call, por telefone ou online. 
  6. Reunião presencial
  7. Conversão

A brincadeira fica melhor em grupo

Para sairmos do papel e irmos à prática foi preciso chamar mais gente para a brincadeira. Uma das coisas que eu adoro e sei que os meus sócios compartilham do mesmo gosto, é buscar a orientação de profissionais especializados em assuntos que não dominamos. Repaginamos nosso website, começamos um blog, com posts de nossa autoria e refizemos totalmente os nossos canais sociais oficiais. Contamos com um trabalho profissional de Marketing Digital para implementar iniciativas sob as diretrizes do nosso novo posicionamento, o que me colocou em um outro patamar nas minhas prospecções. Foi crucial termos repaginado por completo a nossa presença online, continuarmos a trabalhar nela e construir uma reputação forte e relevante na nossa área.

A prática leva à perfeição

A chavinha virou! A brincadeira começou, e muito bem. Os resultados já são evidentes nos últimos meses de trabalho. Acredito que somente foi possível por termos acreditado que poderíamos crescer ainda mais com um movimento arrojado de reposicionamento, com investimento em profissionalização e com o nosso comprometimento de fazer acontecer. Que a prática continue e que a perfeição seja uma busca que nos faça cada vez melhores.