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Construindo o futuro da arquitetura de varejo com a metodologia BIM

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Não vamos ensinar o padre a rezar a missa. Se você já é da área de rollout e trabalha com isso há algum tempo sabe que a metodologia BIM chegou ao mercado há uns anos, é uma mão na roda e oferece ótimos benefícios para quem usa. 

Mas por qual motivo isso não é usado entre todos os arquitetos do Brasil?” – A gente responde: mão de obra especializada. 

Como toda tecnologia, esses softwares exigem aprimoramento e estudo, além disso, claro, devemos sempre considerar que, para usar efetivamente uma tecnologia, o profissional precisa passar por todos os estágios da curva de aprendizado e isso não é tão simples quanto parece. 

A indústria da arquitetura de varejo está passando por uma revolução silenciosa, impulsionada pela adoção de tecnologias avançadas como o próprio Building Information Modeling (BIM). Essa ferramenta não é apenas uma resposta às demandas atuais, mas também uma preparação sólida para um futuro em constante evolução. Considerando todos esses aspectos, está na hora de falar sobre como essas tecnologias podem criar arquiteturas de implantação verdadeiramente adaptáveis e prontas para enfrentar desafios.

A Metodologia BIM, é uma abordagem na área da arquitetura que envolve a criação e uso de modelos tridimensionais digitais para planejar, projetar, construir e gerenciar edificações. Esses modelos contêm informações detalhadas sobre todos os aspectos do projeto, incluindo geometria, materiais, sistemas e processos, proporcionando uma visão holística e colaborativa do empreendimento ao longo de todo o ciclo de vida da construção.

Essa metodologia revoluciona a forma como projetos arquitetônicos são concebidos, construídos e gerenciados. Vamos explorar com mais detalhes:

1. Modelagem Tridimensional (3D):

   – BIM usa modelos 3D detalhados e precisos para representar o edifício ou infraestrutura, permitindo visualização realista e análise espacial.

2. Informações Integradas:

   – Além da geometria, o BIM incorpora informações sobre materiais, custos, prazos, desempenho, manutenção, entre outros aspectos do projeto.

3. Colaboração e Coordenação:

   – Vários profissionais (arquitetos, engenheiros, construtores) colaboram em um modelo compartilhado, evitando conflitos e melhorando a eficiência do projeto.

4. Ciclo de Vida Completo:

   – O BIM abrange desde a fase de projeto até a operação e manutenção, facilitando a gestão do ciclo de vida completo da edificação.

5. Exemplos de Uso:

   – Coordenação de Disciplinas: o BIM facilita a detecção precoce de interferências entre sistemas, como elétrico e hidráulico, evitando retrabalho.

   – Estimativas de Custos: permite estimativas de custos mais precisas ao associar materiais e preços aos elementos do modelo.

   – Simulação e Análise: oferece a possibilidade de simular o desempenho energético, térmico e estrutural do edifício antes da construção.

   – Gerenciamento de Facilities: auxilia na manutenção preditiva e preventiva, gerenciando informações para otimizar a operação do edifício ao longo do tempo.

Essa abordagem integrada e colaborativa tem se mostrado eficaz na redução de custos, prazos e erros, melhorando a qualidade e a sustentabilidade dos projetos arquitetônicos.

A arquitetura de rollout envolve a replicação de um conceito de projeto em várias localidades, com ajustes específicos para atender a diferentes condições e necessidades de cada local. O BIM pode trazer várias vantagens nesse contexto:

1. Padronização Eficiente

   – O BIM permite criar modelos padrões e bibliotecas de componentes reutilizáveis, facilitando a padronização e a replicação eficiente em diferentes locais.

2. Gerenciamento Centralizado:

   – A centralização dos modelos BIM facilita o gerenciamento das modificações e atualizações do projeto, garantindo consistência em todas as implementações.

3. Colaboração e Coordenação:

   – A equipe pode colaborar em tempo real, revisar projetos, coordenar disciplinas e garantir que cada adaptação mantenha a integridade do conceito original.

4. Otimização de Recursos:

   – Ao analisar os modelos BIM, é possível otimizar o uso de recursos como materiais, espaço e energia, levando a um design mais eficiente e sustentável.

5. Análise de Desempenho em Escala:

   – O BIM permite avaliar o desempenho do conceito de varejo em diferentes localidades, considerando aspectos climáticos e de infraestrutura específicos de cada região.

6. Redução de Erros e Custo:

   – A detecção precoce de problemas e inconsistências através do BIM ajuda a evitar retrabalho e reduzir custos ao longo do ciclo de implementação.

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